Os moradores de Belo Horizonte e região metropolitana, há algum tempo, convivem com a multiplicação dos canteiros de obras pela cidade. Seja a construção de novos empreendimentos imobiliários, ou na reforma das estruturas já existentes. É fato que a nova configuração da cidade oferece diversas oportunidades de investimentos em todas as regiões da capital mineira para quem procura um imóvel para comprar.
Este ano, a expectativa sobre os interesses das incorporadoras continua em torno de locais já conhecidos pelos belo-horizontinos. Grande promessa econômica da capital, o Vetor Norte continua atraindo os olhares atentos de desenvolvedores, e a comodidade oferecida nos empreendimentos é mote para captar cada vez mais pessoas interessadas em morar na região.
“Os desenvolvedores da região estão atentos às oportunidades oferecidas pela melhora no sistema de mobilidade urbana, sem contar que temos o apoio da Secretaria Extraordinária de Gestão Metropolitana, que coordena uma ocupação organizada do solo no vetor Norte da capital”, explica o diretor-executivo da Associação dos Desenvolvedores do Vetor Norte (AVNorte), Astrid Dias.
“Os empreendedores têm interesse em desenvolver locais com potencial, atraindo um público selecionado. O planejamento criado por eles deixa longe a possibilidade de favelização, lembrando, mais uma vez, da ocupação consciente do solo na região”.
A área de influência do aeroporto de Confins, englobando todos os municípios em um raio de 40 km, forma o chamado vetor Norte da região metropolitana. A estimativa de especialistas em ocupação do solo é que a população, nessa região, chegue a 1,5 milhão de pessoas dentro da próxima década, com a geração de mais de 400 mil vagas de emprego, alavancando o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro.
Segundo Dias, vale a pena investir e morar no vetor Norte porque, além da organização no processo de ocupação do solo, “você fica uma hora mais próximo de qualquer lugar do mundo”, fazendo referência ao aeroporto como diferencial para os investidores. Cidades como Lagoa Santa, Santa Luzia, Vespasiano, Pedro Leopoldo e Confins despontam em 2013 com oportunidades imobiliárias inéditas, inclusive para o programa de habitação do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, em São José da Lapa, também na região metropolitana de Belo Horizonte.
O ditado popular diz que “quem é rei nunca perde a majestade”. O jargão também se vale para a região Centro-Sul de Belo Horizonte. Após os anos de glória com empreendimentos valiosos, localizados a poucos minutos do centro econômico da capital mineira, a região passa, atualmente, por um período de saturação no qual há demanda, mas faltam espaços disponíveis para novos empreendimentos.
A Valore Imóveis, que concentra a atuação na região Sul da capital, teve, em 2012, um ano de vendas aquecidas, mesmo com a aposta de muitos empreendedores na descentralização.
No entanto, o diretor da Valore, Flávio Galizzi, ressalta o potencial de Nova Lima que, também próximo da zona Sul da capital, tem capacidade para expansão com imóveis de alto valor agregado.
“São imóveis de alto padrão, em uma região valorizada. O bairro Vila da Serra, por exemplo, está se desenvolvendo e tem vida própria. Diversas empresas de serviços estão chegando à região, tornando o comércio mais prático para atender os moradores”, diz.(JornalPampulha/Habitar)
Fonte: http://gestor-imobiliario.blogspot.com.br/